O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, conheceu detalhes do Programa Celeridade, conjunto de iniciativas do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) para aumentar a produtividade. A apresentação ocorreu, nesta quinta-feira (25/07), durante visita institucional ao TJCE, na qual foi recepcionado pelos desembargadores Washington Araújo (presidente), Nailde Pinheiro (vice-presidente) e Teodoro Silva Santos (corregedor-geral).
Na avaliação do presidente do TJCE, a visita se “reveste de uma importância muito grande, porque permite que ele conheça a peculiaridade e realidade da nossa instituição, que está trabalhando fortemente para reduzir o acervo de processo e julgar com celeridade as ações”.
Em entrevista coletiva, o ministro destacou o objetivo da vinda a Fortaleza. O magistrado está indo a todas as capitais brasileiras para ouvir as peculiaridades, demandas e dificuldades dos Judiciários nos seus mais variados ramos: Eleitoral, do Trabalho, Federal e estadual.
“Tenho constatado que os Tribunais estão apresentando trabalho mais transparente, eficiente e responsável com a sociedade e o jurisdicionado. Eu não tinha conhecimento disso: o Tribunal de Justiça do Ceará é o mais barato de todo o país. O custo do TJCE é bem abaixo da média do Brasil. E a força de trabalho é muito pequena. Então, o presidente ao assumir o TJCE tem feito núcleos de apoio às varas com maior número de processos e tem tido avanço muito grande no julgamento dos processos para dar maior efetividade e eficácia à Justiça”, afirmou.
Além disso, ressaltou a necessidade de ampliar o diálogo, a integração e a cooperação entre os órgãos da Justiça. “O Judiciário brasileiro é o que mais julga no mundo. Por isso, merece respeito e precisa da integração entre suas instituições. Ele é, acima de tudo, o garantidor da democracia e da pacificação social”, afirmou.
Ainda no encontro, Dias Toffoli entregou ao desembargador Washington Araújo publicações do STF e recebeu do presidente do TJCE o livro “Tribunal de Justiça do Ceará – 140 anos” e um manuscrito do jurista Clóvis Beviláqua./TJCE