Depois da divulgação da carta do Fórum de Governadores com o apoio de 25 dos 27 gestores do Páis. O governador da Bahia Rui Costa elaborou uma segunda declaração, desta vez só em nome dos nordestinos. Entre eles, houve forte contrariedade com a confusão.
Wellington Dias (Piauí), Camilo Santana (Ceará) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) seguiram o baiano.
A carta terminou assinada pelos nove governadores nordestinos.
O documento afirma que a recessão ameaça voltar e que a polarização política contamina o debate da reforma.
Há divergências em pontos específicos a serem revistos, como nos casos do Benefício de Prestação Continuada e da aposentadoria dos trabalhadores rurais que, especialmente no Nordeste, precisam de maior atenção e proteção do setor público. Além da implantação do regime de capitalização (em que o trabalhador receberá o que conseguir economizar ao longo da vida).
Os governadores ressaltam, porém, que a sua retirada da reforma seria “deixá-los a própria sorte, como se o problema não fosse de todo o Brasil” e que há consenso em outros tópicos.
“Estamos dispostos a cooperar, a trabalhar pelo bem e pelo progresso do nosso país, que não aguenta mais os venenos da recessão ou do crescimento pífio”, conclui a carta.