Há 100 anos, Sobral pôs Einstein na história

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Há cem anos, um grupo internacional de astrônomos conseguiu comprovar os postulados da Teoria da Relatividade Geral, de Albert Eintein. Superou quase dois séculos de física newtoniana e catapultou o cientista alemão ao posto de maior celebridade global da ciência. De quebra, os pesquisadores inscreveram o município brasileiro de Sobral, no Ceará, e a Ilha de Príncipe, na África, na história da ciência mundial.

“O problema concebido pela minha mente foi respondido pelo luminoso céu do Brasil”, escreveu Einstein (que não participou do experimento em Sobral e, cem anos depois, ganhou uma estátua na cidade), em uma dedicatória feita ao empresário Assis Chateaubriand, em 1925, em visita ao Rio.

As duas remotas localidades – pelo menos do ponto de vista dos britânicos do início do século 20 que organizavam as expedições – eram os lugares mais privilegiados do planeta para a observação do eclipse  total do Sol previsto para 29 de maio de 1919. E os cientistas estavam dispostos a ter a melhor visão possível do fenômeno astronômico. Suas observações poderiam provar – ou refutar – a mais revolucionária ideia já apresentada na ciência moderna.

Para comemorar os cem anos do eclipse, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) está organizando uma conferência em Sobral, com pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Na próxima semana, será lançado um selo especial dos Correios e haverá uma transmissão simultânea das comemorações em Sobral e Ilha do Príncipe. Em março, em preparação para o centenário, a prefeitura de Sobral inaugurou uma estátua de Albert Einstein./AE

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