Tasso Jereissati (PSDB) na convenção estadual do partido, na última sexta-feira, (10/11) atacou o governador Camilo Santana (PT) ao dizer que ele é mandado pela oligarquia dos Ferreira Gomes.
Rapidamente Ciro (PDT) devolveu o ataque em tom de ironia. “Os Ferreira Gomes é a “oligarquia” que tem o senador mais rico do país com patrimônio declarado”.
Camilo Santana não fugiu ao seu estilo mais brando e reagiu as acusações chamando-as de “absurdas”.
O pai de Camilo Santana, que foi Secretário de Tasso, também reagiu as declarações do Senador, dizendo que Jereissati está magoado por ter saído desmoralizado da presidência interina do PSDB.
Roberto Cláudio (PDT) também se manisfestou no episódio dizendo que tem “orgulho” de participar de um grupo que dá “oportunidade” para o surgimento de “novas lideranças”.
A grande verdade é que o Senador precisava dar uma satisfação ao tucanato paulista de que não tem mais nada com os Ferreira Gomes. Depois dos boatos que circularam no Sudeste do país que Tasso estava querendo implodir o PSDB para favorecer a candidatura de Ciro a presidência. Tasso se sentiu incomodado com a situação e no dever de dar uma satisfação aos colegas de partido, passando firmeza para o grupo que o apoia para presidência do partido.
Tasso mais do que ninguém sabe que dentro do próprio PSDB existe um plano em curso para que Geraldo Alckmin (PSDB) assuma o comando da agremiação.
O Senador sempre teve uma grande postura parlamentar, com exceção do episódio que salvou Aécio (PSDB) da cassação, portanto, não há nenhuma necessidade de bater em alguém para se justificar.
(Reginaldo Silva)