Justiça prorroga prisão temporária de suspeito da morte de Vitória

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SP - ARAÇARIGUAMA/MENINA/VELÓRIO - GERAL - Parentes e amigos no velório da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, no cemitério municipal de Araçariguama, no interior de São Paulo, na manhã deste domingo, 17. O corpo da menina, que havia desaparecido no último dia 8, em Araçariguama, foi encontrado numa estrada de terra, no início da tarde deste sábado, 16, tendo ao lado os patins que ela usava quando desapareceu. 17/06/2018 - Foto: MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Justiça prorrogou por trinta dias, nesta terça-feira, 19, a prisão temporária do homem suspeito de ter participação na morte da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, raptada e assassinada após sair de casa para andar de patins, em Araçariguama, interior de São Paulo. A prorrogação foi pedida pela Polícia Civil alegando que a manutenção do homem preso é imprescindível para a investigação. O suspeito, o servente de pedreiro Julio César Lima, de 24 anos, nega ter matado a garota, mas afirma que esteve com o casal que levou Vitória de carro no dia que ela teria sido assassinada.

A menina desapareceu no dia 8 deste mês, mas o corpo só foi encontrado oito dias depois, no último sábado, 16, no interior de uma mata, à beira da Estrada de Aparecidinha, no bairro Caxambu. O par de patins estava ao lado do cadáver e havia marcas nos braços e pernas da menina, indicando que ela pode ter sido amarrada. Os patins e as roupas passam por perícia no Instituto de Criminalística, em São Paulo, em busca de digitais. A polícia acredita que a garota foi levada de carro até o local em que o corpo foi achado, distante 7 km do ponto em que foi vista pela última vez, perto de sua casa.

O homem preso disse que Vitória foi levada de carro por um casal, mas ele deu várias versões para a mesma história, todas muito confusas. Nesta terça, o casal foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba e cedeu material para exames de DNA. A polícia recolheu imagens de câmeras instaladas ao longo de três possíveis percursos feitos por quem arrebatou a garota. São cerca de 300 horas de gravação que estão sendo analisadas. Também recolheu amostras de solo para comparar com vestígios encontrados nos pés da garota. A justiça já decretou sigilo nas investigações./ AE

 

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