Em entrevista à CNN, nesta quarta-feira (29/1), Guimarães destacou sua lealdade ao partido e sua disposição para cumprir qualquer missão que lhe for dada. “Tudo, daqui para frente, tem que ser combinado, em matéria de PT, com a presidenta Gleisi e com o presidente Lula. Eu sou soldado de um projeto. O que for, será”, afirmou.
Nos bastidores, a possível saída de Gleisi da presidência do partido abre uma disputa interna na legenda. O presidente Lula deseja emplacar o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, que também tem maior ligação com Fernando Haddad-ministro da Fazenda, mas enfrenta resistência da ala ligada a Gleisi. Neste contexto, Guimarães aparece como uma alternativa viável, especialmente por sua proximidade com o Planalto e sua atuação na articulação entre Executivo e Legislativo.
O cargo de presidente do PT é estratégico, pois terá papel central na condução do processo eleitoral de 2026. A definição do novo comando do partido será decisiva para o futuro das articulações políticas e para a consolidação de alianças que podem influenciar diretamente a sucessão presidencial e as disputas majoritárias estaduais.