Os primeiros dias de novembro tinham registros entre 10 e 17 casos por dia. O pico do mês foi alcançado no dia 27, que teve a confirmação de 420 casos da doença.
Os dados se referem ao dia em que os pacientes tiveram os primeiros sintomas e são preliminares, ou seja, podem mudar após atualizações no sistema de informação.
Na última semana epidemiológica do período (26 de novembro a 2 de dezembro), o estado alcançou a maior média móvel de casos: 314 casos no dia 30 de novembro. Após este registro, a média móvel começou a declinar.
O dado de média móvel é alcançado com a soma do número de casos do dia com o dos 6 dias anteriores. Com isso, é possível saber se o número de casos segue aumentando, é estável ou está diminuindo. A média móvel apresentada no informe também é um dado preliminar.
O aumento nos registros de Covid-19 no Ceará tem a contribuição de duas subvariantes inéditas no Brasil.
Com sequenciamento genômico de 46 amostras analisadas no Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), foram identificadas pela primeira vez no país as linhagens JN.1 (em 38 amostras) e BA.2.86 (em 1 amostra).
De acordo com a Sesa, estas subvariantes vêm da BA.2.86, que foi classificada como variante sob monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 21 de setembro.
Ainda conforme a pasta, o período de predomínio da JN.1 coincide com a rápida elevação de positividade para Covid-19 no Ceará.