Geraldo Alckmin adota na disputa pela presidência do PSDB a mesma estratégia que se mostrou certeira na guerra fria que travou com João Doria pela candidatura presidencial: o silêncio público, na expectativa de que os contendores se inviabilizem sozinhos e ele seja vencedor por pontos.
Depois de, meses atrás, demonstrar apreço pela candidatura do também governador Marconi Perillo, o paulista liberou aliados nas últimas semanas para levarem água para o moinho de Tasso Jereissati.
Assim, Alckmin não dará apoio público a nenhum deles, e pessoas próximas não descartam que, caso ninguém decole ou a disputa desande para uma guerra entre grupos, caia no colo do próprio governador de São Paulo a missão de acumular o comando do partido e a postulação presidencial, como ocorreu com Aécio em 2014.
(Estadão)