Ao contrário de Eduardo Cunha, que deve ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República nas próximas semanas, Renan Calheiros, embora investigado, não corre o mesmo risco. É o que afirma a colunista Mônica Bergamo.
Segundo autoridade próxima à investigação, o inquérito sobre Renan nem de longe é encorpado e tem as evidências que pesariam contra Cunha.
Mônica afirmou recentemente que o presidente da Câmara pode ser preso preventivamente ou afastado do cargo durante o recesso parlamentar. O motivo seria a tentativa de coagir e intimidar testemunhas.
Segundo ela, procuradoria-geral da República, comandada por Rodrigo Janot, trabalha com a informação de que o presidente da Câmara dos Deputados teria pressionado não apenas o delator Júlio Camargo, da Toyo Setal, como o lobista Fernando Soares, tido como “operador” do PMDB.