O Ministro das Cidades, presidente do PSD, Gilberto Kassab está prestes a montar a mais poderosa máquina política do País, com mil prefeitos, 70 deputados, sete senadores e três governadores. Vem aí o PL. Aliado de primeira hora da presidente Dilma, assim como será também do ex-presidente Lula caso ele de fato se candidate à presidência da República em 2018, Kassab já assusta o sistema político tradicional, a mídia alinhada à oposição e, sobretudo, o PMDB. Kassab tem demonstrado grande capacidade de articulação e começa a assustar pela forma como tem angariado dissidentes das mais diferentes siglas do país. O ex-prefeito de São Paulo virou uma espécie de “bicho-papão”.
Kassab já mereceu um editorial do Jornal o Globo todinho dedicado a ele por conta da formação do novo partido, em breve deve receber uma ateção especial da revista Veja, a exemplo do que ocorreu com o ex-presidente José Sarney.
Alguns anos atrás, quando a revista Veja publicou uma capa com o título ‘o Brasil não é o Maranhão’, o ex-presidente José Sarney telefonou para o empresário Roberto Civita, já falecido, de quem se considerava amigo e disse:
– O que é isso, Roberto? Por que essa capa?
– Gosto muito do senhor, presidente, mas já que decidiu se aliar ao Lula…
Essa foi a explicação do então editor da Abril para seu rompimento com Sarney: o ‘pecado mortal’ de uma aliança com o PT.
Com essa postura Kassab se conslolida como homem forte do Governo Dilma e passa a ser inimigo dos meios de comunicação que querem a queda da presidente e do PT. Quem irá vencer essa queda de braço, só o tempo vai dizer.