Unidades prisionais do Ceará seguem rotina de ressocialização

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A rotina de ressocialização e qualificação profissional seguem intensas no sistema penitenciário do Ceará. Nesta quarta-feira (25/09), o Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne, maior unidade do Estado, realiza, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, cursos de pintura de obras, instalações hidráulicas, eletricista predial e corte e costura com os internos.

Ao final de 2019, 4 mil detentos do sistema prisional do Ceará estarão diplomados com esses cursos.

A segunda turma de pintura em obras já está no momento da prática, explicou o professor do Senai-CE, Franzé Nascimento. “Já estamos indo no momento que eles mais gostam que é a prática. Utilizamos todos os materiais necessários para a realização das pinturas em paredes, ferros e outros elementos que eles aprendem durante a parte teórica”, disse o educador.

Em outro local da unidade, os internos recebem as instruções de instalações hidráulicas. O momento atual do curso também é realizando a escolha de materiais para uma simulação de uma instalação, tudo orientado pelo instrutor Saulo Guerra, que está pela primeira vez trabalhando na unidade.

“Estou gostando muito dessa experiência. Diferente, mas é um crescimento grande para eles e para mim. Nós estamos aqui dando uma esperança de vida a eles, uma reintegração, uma formação e isso é importante”, confessa Saulo.

“O dia a dia da casa é sempre assim”, essa é a frase do diretor da unidade, Paulo José, que fala sobre a doutrina e o procedimento dentro do Cepis. “Diariamente estamos com oportunidade para quem deseja estudar, se qualificar, e usando a mão de obra deles para realização reformas dentro da unidade. Estamos trabalhando duro aqui. Não há resistência, e sim uma pacificação na unidade”, relatou.

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