Ao todo, a ação cumpriu 16 mandados, sendo três de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão. Dois presos foram capturados em Fortaleza, sendo um homem de 34 anos, detido no Bairro Messejana, e outro de 36 anos, localizado no Meireles.
Além desses, os agentes prenderam um homem de 37 anos, na cidade Belo Horizonte. As identidades dos investigados não foram informadas. Além disso, em Vila Velha, no Espírito Santo, foi cumprido um dos mandados de busca e apreensão.
Durante a operação foram apreendidos celulares, relógios de marcas famosas, entre outros itens. Também foi solicitado o bloqueio de até R$ 100 mil das contas dos investigados, totalizando R$ 1,7 milhão de pedido de bloqueio.
Investigação
Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início após um motorista de aplicativo ter sido identificado fazendo uso de uma conta fraudada. Além disso, a Uber colaborou repassando os dados das contas fraudadas.
Durante a apuração, que durou mais de uma ano, os agentes descobriram que em alguns casos os suspeitos chegaram a utilizar inteligência artificial para burlar a plataforma,
“O objetivo da operação é combater organização criminosa responsável pela comercialização de contas adulteradas e de promover desvios de incentivos da plataforma Uber”, disse a Polícia Civil do Ceará.
Venda de contas falsas
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Anúncios de contas falsas para motoristas de aplicativo são encontrados nas redes sociais — Foto: Reprodução
Em agosto deste ano uma reportagem denunciou à venda de contas de aplicativos de transporte nas redes sociais, com valores que variavam de R$ 150 a R$ 500.
Entre as pessoas que buscavam adquirir essas contas estão condutores que já foram banidos da plataforma ou estavam com alguma pendência que os impedia de obter uma conta oficial. Em alguns casos, a pessoa podia comprar a conta mesmo sem ter habilitação.
O serviço ilegal prometia a criação da conta falsa com a foto da própria pessoa, além da vinculação da conta bancária, dando uma falsa impressão de legalidade para os passageiros./g1
(Foto: Reprodução)