O vice-presidente da República, Michel Temer, teria alertado a presidente Dilma Rousseff do risco de perder a maioria no Congresso. Segundo ele, o PMDB está no “limite da governabilidade” e cobra mais espaço nas decisões estratégicas do governo.
Em jantar no Palácio do Jaburu com dirigentes peemedebistas, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ouviu queixas sobre o assunto. Ministros do partido e os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, respectivamente, disseram que a sigla só é chamada para ‘apagar incêndios’.
“O PMDB quer dar um fundamento à coalizão, quer participar da definição das políticas públicas. Essa coalizão, ela é capenga porque o PMDB, que é o maior partido do ponto de vista da coalizão, ele não cumpre o seu papel”, afirmou Renan.
Para garantir a aprovação de seus projetos, o governo precisa do apoio de 257 deputados. Só o PT e PMDB juntos têm 131 deputados do total de 513.
Leia aqui reportagem de Natuza Nery sobre o assunto.