Segundo o Boletim, até o dia 9 de abril foram registrados 591 casos de Chikungunya na cidade em 2022. A capital não registra óbitos pela arbovirose desde 2017, quando 144 pessoas morreram.
Bairros que concentram 73% dos casos de Chikungunya:
Jardim das Oliveiras,
José Walter,
Cidade dos Funcionários,
Parque Manibura,
Luciano Cavalcante,
Mondubim,
Planalto Airton Sena
Além destes, 22 bairros registraram apenas um caso, 12 bairros dois casos e 24 bairros de três a sete casos.
Aumento de casos
Os casos de Chikungunya nos quatro primeiros meses deste ano já são mais que o triplo dos registrados em 2021, quando foram contabilizados 184 casos durante todo ano.
O mês de março teve o maior acumulado da doença, com 411 ocorrências. Os meses de janeiro e fevereiro registraram 19 e 143 casos, respectivamente. Já em abril, foram registrados 18 na primeira quinzena.
O aumento de casos da doença tem refletido no aumento da procura de atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (Upas).
Segundo a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), as seis Upas geridas pela pasta contabilizaram até março 931 atendimentos por arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya. A maioria dos atendimentos ocorreu na Upa do José Walter (280) e na Upa da Messejana (263).
Principais sintomas da Chikungunya:
febre acima de 39 graus
dores nas articulações
dor de cabeça
manchas vermelhas na pele
dores nos músculos /g1
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