No evento, Izolda Cela falou dos últimos acontecimentos políticos que envolvem o PDT e o PT, que tem sido um festival de declarações de uma lado e de outro. Serena e lúcida como sempre, Izolda foi mais uma vez cirúrgica ao declarar: “eu não tenho obsessão pelo poder. Estou realmente muito focada no trabalho e acreditando que prevalecerá o bom senso de nós continuarmos com essas forças, com essa aliança, que tem sido importante para o Ceará e que a gente acredita que seguirá sendo”, enfatizou a governadora.
Neste fim de semana o deputado federal, José Guimarães (PT-CE) voltou a afirmar que o plano A do PT é apoiar Izolda Cela, mas ponderou que existe um plano B, caso esse não seja a escolha do PDT. “Não tem outro caminho, nós temos força, e quem fez o governo, quem fez o governo que nós fizemos no Ceará, não pode tá pedindo penico a ninguém”, disse Guimarães em evento no município de Quixeramobim.
A declaração de Guimarães vem na esteira da declação de Lupi, presidente nacional da sigla do PDT, que manifestou sua preferência pelo nome do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, minimizando o potencial de Izolda Cela, quando disse: “a minha amiga Izolda, que é uma mulher muito preparada, não é muito conhecida. Será que ela consegue em três meses ter esse conhecimento antes da convenção para se tornar favorita? Não sei. Acho pouco provável”, enfatizou Lupi em uma entrevista ao Jornal O Globo.
O que mais chama atenção em todo esse tiroteio político das duas siglas é o silêncio do senador Cid Gomes (PDT-CE), que acompanha os fatos de longe, mais ainda não se manifestou publicamente.
