Sem um acordo definido sobre o envio de 50% dos recursos para custear o plano de tratamento oncológico do Estado, o relatório com a distribuição das emendas da bancada foi devolvido pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) devido à falta de assinatura de dois senadores: Cid Gomes (PDT) e Augusta Brito (PT).
Tanto Cid, quanto Augusta defendem o envio de 50% dos recursos para o tratamento oncológico, por essa razão não assinaram a ata, devido o impasse desse percentual de 50% por parte de alguns parlamentares.
Os senadores se recusaram a assinar o documento com a distribuição dos recursos porque não havia previsão de R$ 158 milhões (50% do valor total) para o Governo do Ceará bancar o plano de tratamento contra o câncer, como alguns parlamentares não enviaram valores para a política pública que o governador Elmano de Freitas (PT) quer instalar, o estado corre o risco de perder o recurso.
Assim, dos R$ 316 milhões previstos em emendas de bancada, apenas cerca de R$ 95 milhões foram destinados para regionalização do tratamento do câncer, restando ainda R$ 63 milhões solicitados pelo governador Elmano de Freitas para cobrir o tratamento de câncer nas regionais do estado do Ceará.