“Foi uma resposta muito vaga. Estamos tentando que se explique melhor para que possamos passar isso para o nosso Conselho, porque a coisa ficou meio nebulosa”.
– Na resposta, simplesmente disseram que a empresa com que trabalham é uma das melhores auditoras e que fez o balanço deles. E que por isso estão acobertados e pronto – completou o dirigente rubro-negro.
Procurado por meio da assessoria de imprensa, o Rubro-negro carioca ainda não se pronunciou sobre o caso.
De acordo com o mandatário do Sport, o clube ainda prepara a nova notificação, mas mantém as tratativas de forma direta.
“Tudo é extrajudicial. Temos uma parceria muito boa com o Flamengo, não quero que venha abalar, mas temos que explicar ao meu Conselho e ao associado como se tratou a negociação”.
O caso começou após o Flamengo declarar, no último balanço financeiro, referente a 2019, algumas movimentações de atletas que aconteceram no início deste ano. Entre eles, está o lateral-esquerdo Renê, com o valor de R$ 5,6 milhões ao “Sport Club do Recife / MP Eventos”.
O Leão, por sua vez, diz não ter recebido o dinheiro e busca esclarecimentos sobre a negociação, uma vez que o atleta foi vendido ao Fla ainda em 2017, na gestão Arnaldo Barros. Na época, o clube carioca desembolsou R$ 3,9
milhões para adquirir 50% dos direitos, segundo consta no balanço daquele ano
De acordo com Milton Bivar, o Sport buscou conversar também com a MP Eventos, empresa citada no balanço financeiro como credora ao lado do Leão. O trâmite ficou a cargo do departamento jurídico do clube, que não respondeu ao contato. A empresa, por sua vez, pertence a Marcos Portela, empresário de Renê. Procurado, o agente disse que não poderia se pronunciar no momento.
Na Gávea desde 2017, Renê chegaria ao fim do contrato em dezembro deste ano, mas no início da temporada ampliou o vínculo até o fim de 2022. O lateral-esquerdo tem 148 partidas e quatro gols marcados pela equipe. Atualmente, ele é reserva de Filipe Luís./ge