O prefeito Roberto Cláudio (PDT) deverá manter pelo menos três nomes do núcleo duro da gestão. Philipe Nottingham continuará no Planejamento, Prisco Bezerra, na Secretaria de Governo e Jurandir Gurgel, na pasta de Finanças. O restante do secretariado ainda está sendo negociado com partidos aliados. As informações são do “Blog do Eliomar”.
Embora não sejam as secretarias com maior volume de recursos, as pastas compõe o núcleo decisório da gestão. Nenhuma delas sofreu alteração de titular durante todo o primeiro mandato de Roberto Cláudio, iniciado em 2013.
A tendência é que a estabilidade dentro delas continue.
Nesta semana, o prefeito teve agenda de reuniões com cada um dos 18 partidos que apoiaram sua reeleição ao Paço para ouvir demandas e negociar cargos. RC prometeu que irá anunciar todos os nomes até amanhã, já no início do recesso de fim de ano. Ao todo, Roberto Cláudio pode nomear 48 gestores em cargos de primeiro e segundo escalões.
“Ainda não sabemos como será feito, mas a reivindicação do PCdoB é haja preservação dos espaços que atualmente são ocupados pelo partido: Habitafor e Procon”, diz o líder do governo, vereador Evaldo Pereira Lima.
O racha entre o PSD de Domingos Filho, presidente eleito do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), e o grupo dos Ferreira Gomes, do qual Roberto Cláudio faz parte, tem gerado dúvidas.
Ainda não está claro se o rompimento irá impedir que nomes do PSD próximos ao prefeito sejam indicados para cargos comissionados.
Lia Gomes
Entre aliados da Câmara Municipal, informações dão conta de que a irmã dos ex-governadores Cid e Ciro Gomes, Lia Gomes, assumiria uma secretaria importante, possivelmente a de Educação. A Prefeitura não confirma a indicação.
O nome da vereadora Germana Soares (PHS) também estaria sendo cotado para assumir a Coordenadoria Especial de Política sobre as Drogas.
“Eu ainda não recebi o convite. Não estou sabendo. Algumas pessoas vieram me falar, mas não conversei nada sobre isso com o prefeito”, disse a vereadora.
Em entrevista no programa O POVO Quer Saber de 13 de dezembro, Roberto Cláudio admitiu mudanças e afirmou que faria cortes na máquina que gerariam economia de R$ 300 milhões por ano, além de redução no número de terceirizados. Já na Saúde, ele disse que iria aumentar a verba total destinada à pasta.
(O Povo)