Rio de Janeiro amanhece em chamas e com escolas fechadas após ataques criminosos contra transportes coletivos

1 Min. de Leitura

O Rio se transformou em um cenário de guerra. A morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, mais conhecido como “Faustão” e “Teteu”, desencadeou uma série de ataques contra ônibus no Rio de Janeiro, nessa segunda-feira (23/10), e aterrorizou moradores.

Nesta terça-feira (24) a cidade amanheceu com escolas fechadas e carcaças de veículos destruídos pelas chamas nas ruas, cerca de 35 ônibus e um trem foram queimados.

Faustão morreu nessa segunda durante confronto com policiais na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), ele chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal Pedro II, mas não resistiu.

Ainda de acordo com a corporação, Faustão era o segundo na hierarquia da milícia Bonde do Zinho, a principal da capital fluminense.

A Prefeitura do Rio de Janeiro determinou a suspensão das aulas em decorrência dos ataques. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a medida atinge 45 escolas localizadas nos bairros de Vila Paciência, Antares, Cesarão, Três Pontes, Inhoaíba e Campo Grande.

Os danos causados chegam a R$ 35 milhões. O Corpo de Bombeiros do Rio mobilizou cerca de 200 militares para combater as chamas. 

Compartilhar Notícia