O clima teria esquentado, após o presidente nacional do Movimento Cultural Darcy RIbeiro, Roberto Viana questionar comportamentos do pleito passado. o que acabou gerando uma discussão mais acirrada e a consequente defesa por parte de membros do grupo de apoiadores do senador Cid Gomes.
Ao deixar a reunião mais cedo, André Figueiredo, disse que a reunião estava ótima, contudo, não havia terminado bem. “Vamos tomar decisões porque não dá para conviver com ditaduras dentro da PDT. Resolvemos nos retirar para não ser coniventes com agressões descabidas contra companheiros nossos”, asseverou Figueiredo. Ele também não deu detalhes de quais medidas seriam tomadas.
Cid ao tomar conhecimento das declarações de André Figueiredo, de que o partido não poderia conviver com ditaduras, rebateu: “Alguém pode ser ditador com essa característica? Eu faço reunião a cada 15 dias da Executiva. E faço uma reunião uma vez por mês do diretório. Isso é atitude de ditador? Em minha defesa, eu acho que eu não mereço esse título, não”. enfatizou Cid Gomes.
Um dos temas divulgados pela imprensa que poderia entrar em debate na reunião, seria o da adesão formal do PDT a base de Elmano de Freitas (PT), devido manter um número de parlamentares maior com esse sentimento. O senador Cid afirmou ressaltou que esse tema foi retirado de pauta a pedido de André Figueiredo.
Cid ponderou ainda que a matéria de “ser ou não ser governo” na realidade trata-se de reaproximar com o governo e refazer ou não a aliança com PT.
Agora é esperar novos desdobramentos desse racha interminável e sem solução dentro do PDT.
