Nem mesmo os arroubos verbais de Jair Bolsonaro (PSL) devem atrapalhar a votação em segundo turno da reforma da Previdência. A disposição da cúpula da Casa segue sendo a de encerrar já na próxima semana a tramitação do texto, para remetê-lo ao Senado. O fato de o governo estar cumprindo a promessa de liberar cargos e emendas ajudou a conter insatisfações. A ideia é concluir a análise da matéria até quinta-feira (08/08).
Os parlamentares relatam apenas problemas pontuais na entrega de verbas e cargos. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), mantém contato permanente com a Casa Civil e com o Secretário Especial de Previdência, Rogério Marinho, para mapear eventuais focos de problema.
Integrantes de outras siglas como PP, MDB, PRB, DEM e PSL garantem que, em suas siglas, a situação está sob controle. Um integrante desse grupo chegou a ironizar Bolsonaro. Disse que ele não conseguiu desarranjar a partida “porque todo mundo sabe que o jogo não é dele”. Até aqui, só o PL reclama de demora na liberação de emendas.