Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do Batalhão de Choque (BPChq) estão atuando nos Complexos de comunidades do Chapadão e do Lins e nas comunidades do Engenho, da Galinha, do Jacaré e do Fubá.
Os agentes buscam armas, drogas e criminosos que atuam na área. O policiamento foi reforçado nos principais acessos da comunidade.
Até o momento, a corporação não informou sobre prisões ou apreensões.
Operação mais letal do Rio de Janeiro
Mais de 250 policiais civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e de Combate às Drogas (Dcod), com apoio de outras especializadas, participaram da operação, batizada Exceptis. O agente da Dcod André Frias morreu no início da ação.
A operação foi deflagrada para investigar o aliciamento de crianças e adolescentes para integrar a facção que domina a comunidade, explorando os menores para práticas como o tráfico de drogas, roubo de cargas, roubos a transeuntes, homicídios e sequestros de trens da Supervia.
A Polícia Civil tratou a ação como regular e colocou as investigações sobre 524 operações em sigilo por cinco anos. Desde junho do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que as ações policiais devem acontecer apenas em caráter excepcional e com prévio aviso ao Ministério Público.
Levantamento realizado pelo Instituto Fogo Cruzado mostrou que a ação na comunidade do Jacarezinho é a mais letal da história do Rio de Janeiro./ Metrópoles
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