O mastologista do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), Elvis Lopes, aponta que a campanha também procura alertar sobre os fatores de risco e sobre os exames necessários para o diagnóstico da doença, sendo a mamografia o procedimento mais importante para rastreamento e detecção desse tipo de câncer.
Para ele, as organizações públicas exercem papel fundamental tanto nas ações de conscientização quanto naquelas voltadas às políticas públicas de saúde. “Os entes públicos entram nesse cenário com o papel de fazer cumprir as leis para o paciente oncológico, como a que assegura a realização da mamografia para prevenção do câncer de mama, o acesso ao tratamento e à reconstrução mamária. Além disso, desempenham papel fundamental na divulgação da importância da detecção precoce, essencial para a cura da doença”, explicou.
Na avaliação de Elvis Lopes, a Alece possui função determinante no âmbito da legislação estadual e na tramitação de políticas voltadas ao diagnóstico precoce e à cura do câncer de mama, podendo, inclusive, atuar na ampliação dos direitos dos pacientes oncológicos.
SOBRE O CÂNCER DE MAMA
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a expectativa é que, este ano, sejam registrados mais 74 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. Apesar dos números, quando diagnosticado em estágios iniciais, as chances de cura podem superar 95%.
Edição: Clara Guimarães