“O cálculo considera prioritariamente a variação das despesas assistenciais com atendimento aos beneficiários de planos de saúde, a variação por faixa etária e a eficiência da operadora — sob peso de 80% — e, também, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que incide sobre custos de outra natureza, como despesas administrativas”, diz a FenaSaúde.
A federação diz que outros fatores também impactam diretamente no reajuste: o aumento no preço de medicamentos e insumos médicos, a forte retomada dos procedimentos eletivos, o impacto de tratamentos de Covid longa e a incorporação de novas coberturas obrigatórias aos planos de saúde.
“Vale salientar que o Brasil enfrenta a maior inflação geral em seis anos, o que afeta diversos setores de atividade econômica, incluindo o mercado de planos de saúde”, prossegue a entidade.
Inflação em 12 meses é a mais alta desde outubro de 2003
Os percentuais de reajuste anuais são determinados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O maior percentual autorizado até hoje foi de 13,57% em 2016./ Metrópoles
Foto: reprodução