O Planalto está em alerta nesta terça-feira (28/05) por conta da votação da medida provisória que tirou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das mãos do ministro Sérgio Moro.
O Planalto já defende a aprovação da MP no Senado do jeito que ela saiu da Câmara. O receio é que não haja tempo hábil, porque o prazo de validade da MP vence na próxima segunda-feira, dia 3, e qualquer alteração no texto obriga uma nova análise pela Câmara.
O PSL ainda tenta uma manobra para que o Coaf fique com Sérgio Moro, mas o próprio porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, reiterou a posição de Bolsonaro de defender a manutenção do texto aprovado na Câmara.
Caso a MP caduque sem ser aprovada pelas duas Casas, o governo corre o risco de ter de voltar à configuração antiga da Esplanada dos Ministérios, com 29 pastas , atualmente são 22.