A equipe econômica do governo Jair Bolsonaro escancarou divergências entre deputados e senadores sobre os principais pontos do texto da reforma da Previdência. O patamar da idade mínima para as mulheres e o pagamento de benefícios abaixo do salário mínimo para idosos em situação de miséria, esses são os principais focos de impasse. Apesar das discordâncias, o ministro da economia Paulo Guedes, garante que a reforma que vai enviar ao Congresso provocará uma economia de “no mínimo” R$ 1 trilhão em até 15 anos.
Os outros pontos polêmicos são a duração da transição para quem hoje já está no mercado de trabalho, a exigência de 40 anos de contribuição para se obter 100% do benefício, regras mais duras para aposentadoria rural e o cálculo do valor das pensões. Todos esses debates internos podem atrasar a definição do texto final da reforma.
Embora a reforma já tenha uma melhor aceitação popular, alguns pontos ainda serão alvo de bastante discussão, uma vez que muitos parlamentares e até mesmo alguns da base do governo, ainda ouvirão suas bases eleitorais.