O ex-governador do Rio Grande do Sul, ainda sonha com a desistência de Doria para entrar no jogo sucessório presidencial. Refugiado em terras gaúchas e com olhos voltados à disputa no Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) vai esperar que a candidatura de Doria se desintegre sozinha.
Aliados de Leite apostam na pressão de candidatos tucanos nos estados, principalmente Rodrigo Garcia (SP), para que o presidenciável desista para não prejudicar a sigla nos Estados.
No PSDB, há quem compare a situação ao “exílio” de Getúlio Vargas em São Borja (RS), quando aguardou as circunstância certa para se declarar candidato, em 1950. No caso de Leite, o refúgio é Pelotas, sua base eleitoral.