O jogo completo que explica a liderança no Brasileiro: 5 motivos da boa fase do Fla

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A satisfação no pós-jogo do 1 a 0 sobre o Corinthians, nas entrevistas no Maracanã, não era apenas pela liderança isolado do Brasileirão, com quatro pontos de vantagem ao segundo colocado. Ganhar do atual campeão, em um jogo completo, nas palavras de Diego Alves e Diego, deu a certeza de que o Flamengo está no caminho certo.

Superior, o Rubro-Negro teve um jogador abaixo da produção do time: Henrique Dourado, que, ao mesmo tempo, mostrou melhora na comparação com as últimas atuações, apesar de alcançar nove partidas sem gol. Léo Duarte, Diego, Paquetá e Vizeu foram os nomes da vitória, que resume cinco motivos para a boa fase da equipe de Maurcio Barbieri.

Estatísticas do jogo

Flamengo Corinthians
Finalizações 19 11
Chances de gol 6 1
Bolas levantadas 22 11
Passes errados 31 25
Passes certos 362 235
Posse de bola 59% 41%
Desarmes 29 28
Roubadas de bola 24 14

O Fla marcou em todos os nove jogos que disputou no Brasileiro. A produção indica eficiência: sete finalizações para balançar a rede. Dos 16 gols, Vinicius Junior, com quatro, é o artilheiro.

Contra o Corinthians, Vizeu mostrou oportunismo. Em 22 minutos em campo, conseguiu ser mais participativo do que Dourado, que atuou por 68: 46s de posse de bola contra 31s. Paquetá e Diego, especialmente, comandaram o time. Não à toa construíram a jogada do gol.

 – Foi uma das (nossas) melhores partidas, sim. O time foi bem coletivamente e diante de um grande adversário – disse Diego.

Melhor mandante e visitante ingrato

Dos 20 pontos conquistados, o Rubro-Negro somou 13 em casa. O aproveitamento é 86% (quatro vitórias e um empate) – os sete pontos como visitante (duas vitórias, um empate e uma derrota), em termos de comparação, representam 58,3%, pior apenas que o do Grêmio.

Trata-se da força do Maracanã. Após a Rio 2016, com a reabertura do estádio, contando todas as competições, o Fla atuou em 32 duelos: 15 vitórias, 16 empates e uma derrota. Aproveitamento de 63%.

Defesa segura

Com seis gols sofridos, a equipe da Gávea tem a segunda defesa menos vazada – perde para Grêmo e Cruzeiro. Mesmo com as ausências de Réver e Juan, Rhodolfo e Léo Duarte dão – e bem – conta do recado.

– Defesa é todo o time, começa com o Dourado no ataque. É um trabalho tático do treinador, e a gente assimilou. Não sofremos mais os gols como no ano passado – opinou Diego Alves.

Poucas derrotas

Tal repertório, apesar da troca de treinador, fez o time perder pouco na temporada. Em 32 jogos, saiu derrotado em quatro (mesmo número do Sport). Só uma delas com o time titular, na semifinal do Carioca, para o Botafogo, ainda na gestão de Paulo César Carpegiani.

Base forte

Paquetá é uma afirmação do Fla. Assim como Vinicius Junior, pouco acionado no domingo. Léo Duarte, após começo irregular, cresce de produção. Marcou muito bem Rodriguinho. Somou três roubadas de bola, por exemplo. E Vizeu, vendido para a Udinese, com transferência a ser consumada após a Copa, renasceu. Ainda há Jean Lucas ganhando espaço./ge

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