“Educador” e “Índio”
De acordo com o inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal, o senador Eunício teria recebido R$ 2 milhões. Anteriormente, o parlamentar cearense havia sido apontado como o “Índio”, codinome da planilha de pagamentos de propina da Odebrecht.
Por meio de nota, o senador cearense afirmou que vai apresentar sua defesa, conforme prevê a Constituição. “A verdade prevalecerá. A Justiça brasileira tem maturidade e firmeza para apurar e distinguir mentiras e versões alternativas da verdade”, completou.
O deputado federal Paulo Henrique Lustosa (PP-CE) teria solicitado e recebido R$ 100 mil do Grupo Odebrecht por ocasião da campanha eleitoral de 2010, quando disputou vaga para a Câmara dos Deputados. O parlamentar, à época, era filiado ao PMDB. De acordo com o documento, Lustosa era identificado na empresa pelo apelido “Educador”. “Eu já esperava porque, na lista do Cláudio Melo, que eu saí como beneficiário de doação da Odebrecht, praticamente todo mundo que entrou vai estar na investigação”, disse.
O deputado alega, no entanto, que o valor que recebeu como doação não é dinheiro irregular. “O próprio Cláudio Melo diz que a doação que ele fez foi por conta da minha relação com ele. Nos conhecemos desde a época da universidade. Foi uma doação legal e não teve nenhuma irregularidade. Foi na forma da legislação. Agora é esperar ser interpelado pela justiça e apresentar minha defesa”, finalizou. (colaborou Wagner Mendes)
(O Povo)