Nº de obesos cresce 67,8%, mas País tem aumento de hábitos saudáveis

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O número de pessoas obesas no Brasil teve um aumento de 67,8% entre 2006 e 2018, segundo dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que foram apresentados nesta quinta-feira, 25, pelo Ministério da Saúde. O levantamento, realizado no ano passado, apontou que o índice passou de 11,8% (2006) para 19,8%(2018) e que pessoas das faixas entre 25 e 34 anos (84,2%) e de 35 a 44 anos (81,1%) foram as que registraram maior crescimento da obesidade. Entre os sexos, as mulheres apresentaram maior índice de obesidade, com 20,7%, enquanto os homens ficaram com 18,7%.

As informações sobre obesidade e excesso de peso levaram em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC). Para a pesquisa, foram ouvidas 52.395 pessoas das 26 capitais e do Distrito Federal. As entrevistas, realizadas com pessoas com mais de 18 anos, foram realizadas entre fevereiro e dezembro de 2018.

Apesar do crescimento de obesidade e sobrepeso, a população brasileira está aumentando hábitos que contribuem para a saúde. Entre 2008 e 2018, foi registrado um aumento de 15,5% no consumo regular de frutas e hortaliças. O consumo é mais frequente entre as mulheres (27,2%) do que entre os homens (18,4%).

Outro ponto destacado pelo ministério é que a população está mais bem informada sobre a própria saúde, principalmente em relação a diabete. Segundo a pasta, 7,7% da população brasileira foi diagnosticada com a doença no ano passado, um aumento de 40% em relação a 2006 (5,5%). As mulheres apresentam maior porcentual de diagnóstico, com 8,1%, do que homens (7,1%). “Em ambos os sexos, quanto mais jovem, menor o porcentual de diagnóstico.”/ AE

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