Segundo a Promotoria da 38ª Zona Eleitoral, a ação se baseia em indícios de compra de votos, distribuição de cestas básicas e uso de empresas privadas para troca de favores eleitorais durante a última eleição municipal.
Empresários presos e ligação com a campanha
De acordo com o MPE, dois empresários do setor atacadista teriam atuado em benefício da chapa eleita, mantendo comunicação direta com aliados políticos de Moésio e Solano.
Os dois foram presos em flagrante na madrugada do dia da eleição, portando santinhos dos candidatos e dinheiro em espécie, o que reforçou a suspeita de corrupção eleitoral.
No início de 2024, a Polícia Federal também indiciou o prefeito Moésio Loiola, após apreender o celular de um dos empresários presos, onde foram encontradas mensagens que mencionavam o gestor municipal.
Defesa afirma tranquilidade e respeito ao Ministério Público
Procurado pela imprensa, o prefeito Moésio Loiola afirmou que ainda não vai se pronunciar oficialmente, mas declarou estar “tranquilo” diante da ação.
“Respeito o Ministério Público, mas não concordo com a decisão”, disse o gestor.
A ação agora segue para análise da Justiça Eleitoral, que decidirá se acolhe o pedido de cassação e de inelegibilidade por oito anos dos envolvidos.
(Foto: Junior Pio / Alece)