O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve decidir hoje (20/11), depois de reunião com líderes, se coloca à votação a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma tributária na casa. O deputado sinalizou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que precisa de mais tempo para analisar o texto que veio do Senado.
A preocupação é compartilhada com o relator do texto na casa, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que já avisou ao ministro Alexandre Padilha que não quer acelerar “sem responsabilidade”.
Por causa disso, a votação não deve ficar para esta semana. Lira também pode cobrar uma fatura do governo, condicionando a tramitação do texto com a liberação de cargos na Funasa (Fundação Nacional da Saúde).
Governo fatiado
Entre os governistas, alguns manifestam resistência à ideia de fatiar a reforma, temendo que isso possa resultar em mais atrasos na tramitação. Na visão desses congressistas, há o receio de que, se apenas os pontos consensuais entre a Câmara e o Senado forem votados imediatamente, o restante do texto ficará na geladeira, sem ser sancionado ainda neste ano./ Metrópoles
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