Lava Jato: lista de janot agrada planalto e oposição

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A temida “lista de Janot” saiu ao gosto do Palácio do Planalto e da oposição. De um lado, o governo federal conseguiu uma trégua, ao compartilhar a crise da Operação Lava Jato com o Poder Legislativo. Agora, com a inclusão dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no rol dos investigados, qualquer iniciativa antidemocrática, como um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, estará fadada ao fracasso. Afinal, com que autoridade moral o Congresso poderá levar adiante um processo de cassação?

Na oposição, a “lista de Janot” também foi recebida com alívio. Especialmente depois que se soube que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) bateu na trave (leia mais aqui). Embora citado pelo doleiro Alberto Youssef em um de seus depoimentos, o presidente nacional do PSDB teve seu caso arquivado. Com isso, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) se sentiu livre para anunciar que os tucanos não pretendem aliviar com nenhum dos personagens citados.

Na sexta-feira, caso o ministro Teori Zavascki decrete o fim do sigilo dos inquéritos, o Brasil saberá quem está ou não na lista. Segundo informações levantadas por 247, outro parlamentar que teve seu caso arquivado, além de Aécio Neves, foi o senador Humberto Costa (PT-PE). O que não significa que todos os petistas tenham sido protegidos. A ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), está na lista. Assim como outro ex-integrante do governo Dilma: o ex-ministro de Minas e Energia Édison Lobão

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