Nesta semana, cerca de 300 mil visitam a cidade santa no sertão nordestino. Diferente das outras romarias, a característica desta celebração é a espacialidade. Os visitantes se espalham por diversos bairros e formam grandes feiras livres a céu aberto.
“O romeiro faz seu caminho, já que considera a cidade um grande santuário”, define o padre Cícero José da Silva, pároco da Basílica de Nossa Senhora das Dores.
Muitos, sem conter a emoção, choram aos seus pés do túmulo de padre Cícero. Além disso, os devotos levam diversos objetos para tocar sua sepultura, como terços, quadros, carteiras, chaves, estátuas, medalhas, chapéus.
Hoje (02/11), duas celebrações emocionantes marcam a despedida dos devotos. A primeira missa, pela manhã, reúne milhares de fiéis no largo da Capela do Socorro.
Estima-se que, só neste sábado, 100 mil pessoas visitem o túmulo do fundador de Juazeiro do Norte. Mais tarde, ao meio-dia, a tradicional bênção dos chapéus finaliza os festejos na Basílica de Nossa Senhora das Dores./DN
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