Esse é o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando a taxa também atingiu o patamar de 9,1%.
A falta de trabalho, no entanto, ainda atinge 9,9 milhões de pessoas, menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego estava em 9,3%, atingindo 10,1 milhões de pessoas.
De acordo com o atual estudo do IBGE, o contingente de pessoas ocupadas alcançou 98,7 milhões, recorde da série histórica iniciada em 2012. A alta foi de 2,2% (mais 2,2 milhões) ante o trimestre anterior.
Setores que puxaram a queda
O IBGE apontou duas atividades que influenciaram para a queda do desemprego em julho. Em Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, houve acréscimo de 692 mil pessoas no mercado de trabalho (3,7%) em comparação com o trimestre anterior.
Já Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais tiveram incremento de 648 mil pessoas (3,9%).
Rendimento cresce
O levantamento também aponta que o rendimento real habitual (remuneração recebida mensalmente, sem acréscimos extraordinários ou descontos esporádicos) voltou a crescer, após um período de queda, e chegou a R$ 2.693 no trimestre.
O número é 2,9% maior que no trimestre anterior, mas 2,9% menor em relação ao mesmo período de 2021, quando o país ainda sofria os efeitos da pandemia.
O aumento foi puxado pelo rendimento dos empregadores (6,1%, ou mais R$ 369), dos militares e funcionários públicos estatutários (3,8%, ou mais R$ 176) e dos trabalhadores por conta própria (3%, ou mais R$ 63)./Metrópoles