Gebran nega acesso de Lula a mensagens vazadas do Telegram

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O desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF da 4ª região, indeferiu pedido da defesa de Lula que pretendia ter acesso às mensagens trocadas entre os procuradores da força-tarefa da operação Lava Jato e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, à época em que era juiz Federal.

O magistrado enfatizou a ilicitude do material, ressaltando que as mensagens foram obtidas sem autorização judicial.

A defesa do ex-presidente pediu a cópia de todas as mensagens trocadas por meio do aplicativo Telegram que digam respeito direta ou indiretamente a Lula que tenham sido apreendidas na operação Spoofing para uso como prova compartilhada e a suspensão da marcha processual até final julgamento dos processos relativos às mensagens vazadas.

Ao analisar a solicitação, Gebran Neto afirmou que as interceptações no aplicativo foram feitas à margem de autorização judicial. Ele destacou que o hackeamento de autoridades públicas por técnica conhecida como “spoofing” não configura material apto a ser considerado como prova, pois as mensagens foram obtidas por meio ilícito.

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