Frente de esquerda ainda está distante

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O Partido dos Trabalhadores sempre é acusado de não abrir mão de sua hegemonia partidária para aliados. O PT pretende modificar essa linha nas eleições do próximo ano cedendo espaço a nomes de outros partidos em cidades importantes. Mas os potenciais aliados ainda se mostram receosos.

Curiosamente, a aproximação mais intensa ocorre com o PSOL, uma dissidência petista. Em ao menos três capitais, psolistas devem liderar coligações com apoio do PT: Rio de Janeiro com Marcelo Freixo, Belém, com Edmilson Rodrigues, e Florianópolis, com Elson Pereira.

Essa mesma relação com o PSOL ainda não chegou no campo do PDT. Pedetistas alegam que as conversas com o PT ainda são contaminadas pelo mal-estar entre os partidos deixado pela eleição presidencial, quando Ciro Gomes não apoiou abertamente a candidatura de Fernando Haddad no segundo turno.

André Figueiredo, líder do PDT na Câmara, diz que as alianças com o PT serão pontuais. O PDT espera um gesto do PT na capital cearense, que hoje é governada pela sigla brizolista, já o PT, anunciou essa semana que terá candidatura própria para prefeitura de Fortaleza.

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