“Foguete não tem ré”, diz Alckmin ao comemorar projeção para o PIB

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BRA03. BRASILIA (BRASIL), 04/07/2018.- El precandidato a presidente de Brasil en las próximas elecciones de octubre de 2018, por el Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), Geraldo Alckmin, participa en un encuentro con empresarios de la industria brasileña hoy, miércoles 4 de julio de 2018, en Brasilia (Brasil). EFE/Joédson Alves

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), comemorou, nesta segunda-feira (9/9), o aumento da estimativa do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024.

“Foguete não tem ré — e o Brasil está provando isso a cada semana. O mercado financeiro segue revisando para cima suas projeções de crescimento do PIB para 2024”, escreveu Alckmin na rede social Threads.

O vice-presidente reforçou que o “foguete” do governo Lula (PT) “está surpreendendo até os mais céticos”, acrescentando que o número previsto para o PIB “vai crescer ainda mais”.

Mercado estima alta no PIB

Nesta segunda-feira, analistas do mercado elevaram, pela quarta semana seguida, a projeção do Produto Interno Bruto do Brasil neste Relatório Focus. A estimativa do PIB teve crescimento significativo de 0,22 ponto percentual, indo de 2,46% para 2,68%.

A guinada do PIB ocorre após o resultado do segundo trimestre de 2024 (abril, maio e junho) surpreender e crescer acima das expectativas do mercado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o PIB teve crescimento de 1,4%, frente ao primeiro trimestre de 2024.

Projeção do PIB cresce, assim como inflação, juros e dólar

Mesmo com um olhar positivo do mercado a respeito do crescimento econômico do país em 2024, os mais de 100 analistas consultados pelo BC também elevaram as estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, a taxa de juros e o dólar.

Inflação

No caso da inflação, a projeção subiu pela oitava semana seguida, indo de 4,26% para 4,30%.

Os dados do Focus mostram que a expectativa do mercado financeiro continua se distanciando do teto da meta para 2024, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) — que é de 3% com variação de 1,5 ponto percentual (para cima ou para baixo, ou seja: 4,5% e 1,5%).

Com o relatório desta segunda-feira, a projeção dos analistas é de que a inflação de 2024 continuará fora do centro da meta, ficando cada vez mais próxima do teto definido pelo CMN.

Taxa de juros

Segundo o Focus, o mercado prevê um aumento na taxa básica de juros do país, a Selic, fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na próxima reunião do comitê, realizada em 17 e 18 de setembro. Os analistas estimam que o índice suba dos atuais 10,50% para 11,25% ao ano./Metrópoles

(Foto reprodução)

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