A volta da torcida ao estádio, mesmo que em número reduzido, deu um combustível especial para o jogo. Após 497 dias, os jogadores puderam ouvir seus nomes gritados novamente e pareceram contagiados.
Bruno Henrique foi o nome do primeiro tempo. Em um dos lances que levou até a ponta driblando, pediu o grito dos torcedores. O gol de cabeça de Rodrigo Caio logo no início aumentou a vantagem conquistada na Argentina, e parecia que o Flamengo teria uma noite de pura tranquilidade.
A falha grave de Diego Alves na saída de bola deu o gol aos argentinos e transformou o ambiente no Mané Garrincha. O Defensa y Justicia melhorou na partida e passou a ameaçar mais o Flamengo. Aí as decisão de Renato foram importantes.
Mudanças de Renato são decisivas
Com a entrada de Michael no lugar de Everton Ribeiro, a equipe ganhou, além de Bruno Henrique, uma alternativa de velocidade também pelo lado direito. Foi Michael, aplaudido pelos torcedores a cada toque na bola, quem acertou o chute na trave que Arrascaeta aproveitou o rebote para marcar, de cabeça.
A vantagem novamente no placar deu ao time a confiança necessária para controlar o jogo. Aí entrou em cena outra peça lançada por Renato: Vitinho. Ele, que já havia marcado contra o Bahia, fez mais dois gols, um de perna esquerda e outro com a direita, e sacramentou a vitória por 4 a 1 e a classificação.
Ponto para Renato. A confiança está de volta ao Flamengo.
Os saudosos torcedores agradecem. Agora, o Flamengo espera o duelo Internacional x Olímpia nesta quinta-feira para saber quem vai enfrentar nas quartas de final da Libertadores./ge
Foto: Alexandre Vidal