Enfim, Cid apresenta a práxis do chamado “apoio crítico”

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A fala do senador eleito Cid Gomes (PDT) no encontro em Fortaleza para o lançamento da campanha de segundo turno em defesa de Haddad, na noite do último dia 15 de outubro, convocada pela governador Camilo Santana tomou uma grande proporção no cenário político nacional.

As declarações de Cid Gomes promoveu o mesmo estrago, ou talvez um estrago ainda maior, que as declarações de Gleisi Hoffman (PT) promoveu na candidatura de Ciro no primeiro turno, nos momentos chaves da consolidação das alianças do presidenciável pedetista. Para relembrar um desses momentos históricos, Glesi chegou a dizer que Ciro nã passava no PT nem com reza brava.

Por mais que Cid venha a público e relate que não queira se vingar de ninguém, o sentimento falou mais alto. Quando Carlos Lupi (PDT), presidente da sigla, anunciou o tal “apoio crítico”, até então, a expressão era desconhecida por grande parte da classe política.

A teoria do apoio crítico ficou a cargo de Ciro e Lupi, a práxis a cargo de Cid. Da próxima vez que alguém anunciar um apoio crítico em uma campanha é melhor colocar as barbas de molho.

(Ceará Notícias, Reginaldo Silva)

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