Eleições 2020 devem adiar votações das reformas tributaria e administrativa

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O presidente Jair Bolsonaro, chega ao Congresso Nacional, acompanhado dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e Senado, Davi Alcolumbre, para levar o projeto do governo de reforma da Previdência.

Um impasse na ordem de prioridades da agenda do governo e do Congresso ameaça adiar a votação das reformas tributaria e administrativa para depois das eleições municipais de outubro.

A três semanas da volta do recesso parlamentar, prevista para fevereiro, até líderes governistas admitem que as disputas para as prefeituras vão influenciar o calendário do Legislativo porque, nessa época, temas espinhosos não recebem apoio dos políticos. Candidatos temem perder votos e mesmo parlamentares que não concorrem têm de manter compromissos com prefeitos e correligionários.

Outro entrave ainda seria os interesses divergentes, enquanto os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) querem mudanças no sistema de impostos, o presidente Jair Bolsonaro deseja aprovar primeiro a reforma administrativa.

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