No Brasil, a comemoração foi instituída em 1953 pelo publicitário Sylvio Bhering, então diretor do jornal O Globo. Inicialmente, o objetivo era incentivar a valorização da figura paterna e, também, promover o comércio. A data escolhida foi o segundo domingo de agosto, aproveitando o clima familiar e a proximidade com o Dia de São Joaquim, pai de Maria e avô de Jesus, celebrado pela tradição católica.
Já nos Estados Unidos, país onde a celebração é mais antiga, o Dia dos Pais foi oficializado em 1966, durante o governo do presidente Lyndon B. Johnson, e posteriormente estabelecido como feriado nacional em 1972 pelo presidente Richard Nixon. A iniciativa surgiu no início do século 20, inspirada no Dia das Mães, como forma de reconhecer o papel dos pais na criação e educação dos filhos.
Em países como Portugal e Espanha, a data é celebrada em 19 de março, dia de São José, considerado pela tradição cristã o pai adotivo de Jesus Cristo e símbolo de dedicação e cuidado paterno.
Mais do que um momento de confraternização, o Dia dos Pais é uma oportunidade para reforçar laços familiares, reconhecer o papel do pai; biológico, adotivo ou de referência, além de refletir sobre a importância do afeto, da presença e da responsabilidade na formação de valores para as novas gerações.
Com o passar dos anos, a celebração deixou de ser apenas uma ocasião comercial e passou a ser vista como um momento de reconhecimento e gratidão, celebrando não apenas a figura paterna tradicional, mas também a pluralidade de formas de paternidade existentes na sociedade contemporânea.