Decon aponta possível prática de cartel entre postos de combustíveis de Fortaleza

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MARACANAÚ, CE, BRASIL, 26-11-2015: Detalhe de frentista que abastece carro em posto BR em Maracanaú. Aumento no preço dos combustíveis. (Foto: Rodrigo Carvalho/O POVO)

Durante ação de monitoramento dos preços da gasolina comum em Fortaleza, realizada na última terça-feira (28/11), o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon), constatou a possível prática do crime de “cartel” por parte dos postos de gasolina da capital. A conduta é caracterizada pelo acordo entre empresas para restringir a diversidade de preços na oferta de produtos ou serviços, com o objetivo de controlar o mercado do qual fazem parte e inviabilizar a atuação da concorrência.

Ao todo, foram fiscalizados 100 estabelecimentos da capital, dos quais apenas cinco estavam vendendo a gasolina comum por um valor diferente ao de R$ 5,99. O relatório foi encaminhado para o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), a fim de que o grupo tome as providências cabíveis para apurar os indícios de crime organizado para manter o alto valor do combustível.

O crime de cartel está previsto na Lei nº 8.137/1990, que define os crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. A lei prevê pena de dois a cinco anos de reclusão e multa.

A população pode entrar em contato com o Decon por meio dos canais de atendimento ao público, seja por e-mail, através do endereço [email protected], ou pelo número de WhatsApp, (85) 98685-6748. /MPCE

(Foto reprodução)

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