O despacho de Toffoli, publicado na sexta-feira (24/11), manteve a decisão do juiz Cid Peixoto do Amaral de barrar a intervenção no PDT cearense. O ministro considerou, ao contrário do alegado pelo PDT, que a ordem de Peixoto não violou um entendimento do STF a respeito da autonomia partidária.
Dias Toffoli também anotou que o partido pode buscar reverter a decisão por meio dos recursos cabíveis, e não através de uma reclamação ao Supremo, como fez o PDT. A ação havia sido protocolada no STF pelo presidente em exercício do partido, o deputado cearense André Figueiredo, aliado do ex-ministro Ciro Gomes.
As divergências entre o grupo cidista e cirista ocorrem por conta do racha no PDT Ceará em relação a eleição de 2022. De lá para cá, o grupo de Cid Gomes defende uma aproximação com o governo do PT, de Elmano de Freitas, enquanto o grupo de Ciro resiste e defende a reeleição de Sarto (PDT) a prefeitura de Fortaleza.
Apesar da vitória no STF, Cid Gomes e seu grupo político devem deixar o PDT e avaliam destinos partidários. Entre as opções, estão o Podemos e PSB.