Decisão de Dias Tofolli mantém Cid à frente de diretório do PDT Ceará

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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, negou a ação do diretório nacional do PDT que tentava manter a intervenção no diretório cearense e tirar Cid Gomes do comando. A medida havia sido aprovada pela executiva do PDT em 27 de outubro e foi suspensa pela Justiça do Ceará em 10 de novembro.

O despacho de Toffoli, publicado na sexta-feira (24/11), manteve a decisão do juiz Cid Peixoto do Amaral de barrar a intervenção no PDT cearense. O ministro considerou, ao contrário do alegado pelo PDT, que a ordem de Peixoto não violou um entendimento do STF a respeito da autonomia partidária.

Dias Toffoli também anotou que o partido pode buscar reverter a decisão por meio dos recursos cabíveis, e não através de uma reclamação ao Supremo, como fez o PDT. A ação havia sido protocolada no STF pelo presidente em exercício do partido, o deputado cearense André Figueiredo, aliado do ex-ministro Ciro Gomes.

As divergências entre o grupo cidista e cirista ocorrem por conta do racha no PDT Ceará em relação a eleição de 2022. De lá para cá, o grupo de Cid Gomes defende uma aproximação com o governo do PT, de Elmano de Freitas, enquanto o grupo de Ciro resiste e defende a reeleição de Sarto (PDT) a prefeitura de Fortaleza.

Apesar da vitória no STF, Cid Gomes e seu grupo político devem deixar o PDT e avaliam destinos partidários. Entre as opções, estão o Podemos e PSB.

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