O pedido é de autoria da senadora Kátia Abreu, que já havia ingressado com reclamação disciplinar contra o procurador sob acusação de que ele utilizou suas redes sociais para difundir matéria jornalista contra a senadora. A denúncia, no entanto, já havia sido arquivada pelo Supremo Tribunal Federal. A reclamação teve análise suspensa no fim de agosto após pedido de vista de um conselheiro.
No despacho desta quarta-feira (09/10) assinado pelo conselheiro do CNMP Valter Shuenquener, Deltan Dallagnol e o MPF são intimados a, caso queiram, se manifestarem sobre o pedido de remoção no prazo de 15 dias.
Os jornais dão conta de que os procuradores estudam nos bastidores uma “saída honrosa” para o coordenador da Lava Jato. A ideia seria promovê-lo ao cargo de procurador regional, para atuar na 2ª instância do MPF, o que o afastaria da operação. Para isso acontecer, porém, Dallagnol precisa se candidatar à vaga.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada na última segunda-feira, 7, Aras informou que vai haver promoção de 11 procuradores regionais da República nas próximas sessões, e que Dallagnol pode ser promovido, mas nem por isso deixará de responder às representações contra ele no CNMP.