A ideia é reforçar a tese de que Alvim apenas expôs a narrativa autoritária do governo.
“Qualquer pessoa mais atenta pode perceber que sempre houve certa aproximação de membros do governo Bolsonaro com a extrema direita e com posições próximas ao nazismo. Alvim apenas foi mais explícito. Por isso paga o preço. Mas não basta”, afirma Michel Gherman, colaborador do Instituto Brasil-Israel e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ.
A repercussão do caso em Israel deu força à organização dos atos no Brasil. Veículos locais, como o diário Haaretz, noticiaram que Alvim havia feito referências a Joseph Goebbels, e destacaram as “boas relações” do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com Bolsonaro.