A paralisação dos caminhoneiros tem demonstrado uma força muito maior do que se imaginava, eles comprovaram que tem condições de parar o País.
Diante da crise, o governo Federal tenta encontrar uma saída de baixar o preço dos combustíveis e pede uma trégua da categoria pelo menos de quinze dias enquanto se busca uma solução para o problema.
À medida que o tempo passa o quadro se agrava e os sinais de descontrole da situação são mais notórios. Rodovias interditadas, falta de combustíveis nos postos de gasolina, desabastecimento de gêneros alimentícios em supermercados e filas quilométricas de caminhões parados a beira das estradas, demonstram o quadro caótico que vive o País.
O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, que vive entre a cruz e a espada, de um lado, tenta salvar a estatal que foi pilhada durante anos por ações políticas de corrupção, por outro, precisa atender ao governo que chegou ao fim da linha e urgentemente necessita conter a crise atendendo as reivindicações de redução dos preços de combustíveis.
Pedro Parente, está em São Paulo onde conversa com dirigentes da estatal, ele avalia atentamente as movimentações dos caminhoneiros e do mercado internacional do petróleo e, provavelmente, também deve estar avaliando um pedido de demissão.
temer
É comum encontrarmos a frase, Deus me guia, em para-choques de caminhões.