Em entrevista à jornalista Júnia Gama (leia aqui), o ex-ministro e ex-governador Cid Gomes confirmou que o irmão Ciro disputará o Palácio do Planalto, em 2018.
“O Ciro é o melhor da família. Eu sei dos meus potenciais e das minhas limitações e conheço os deles. O futuro de lideranças do Brasil está muito aberto e essa abertura favorece coisa nova” , disse Cid, ao explicar por que o irmão – e não ele – será o candidato do PDT.
Cid também afirma que Ciro amadureceu e explica a razão de seus destemperos verbais em outras duas disputas. “Boa parte era ímpeto da juventude. Naturalmente, ele amadureceu nesse aspecto. Mas boa parte foi oportunismo da oposição. O que marcou Ciro na campanha em 2002? Uma entrevista que ele deu em Salvador e tomou as dores contra uma agressão ao ACM, chamou o cara de burro. Isso é pecado capital? Não é. A outra foi fruto de provocação de um repórter querendo subestimar o papel dele e superestimar o papel da atriz Patrícia Pillar e ele fez uma declaração pouco feliz de que o papel dela era dormir com ele. O que é politicamente correto? Falar da boca para fora ou dar espaço no governo para mulheres como ninguém até hoje deu?”
O ex-governador também voltou a enfatizar sua defesa da legalidade. “Hoje o que está em jogo é a preservação do mandato da Dilma. Apesar de todo carinho, estamos pensando não por ela, mas pela defesa de um princípio democrático. Não dá para pensar que popularidade baixa a solução é impeachment. O partido não tirou posição para daqui a dois anos, mas no curto prazo tem posição clara de defesa do mandato. Ainda quero falar com ela que fui para outro partido e defendo que o partido lance candidatura até 2018. Até lá, estamos dispostos a apoiar o governo.”
(BRASIL 247)