A publicação, feita na rede social X (antigo Twitter), foi compartilhada por outro filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos; de onde tem insuflado as sanções aplicadas ao Brasil pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Na publicação, Carlos Bolsonaro diz que tentou “até agora, ser a pessoa mais paciente possível diante desses chamados “governadores democráticos”. Mas os fatos, todos os dias, me provam que não há como levar nenhum desses sujeitos a sério”, diz na introdução da postagem.
Carlos Bolsonaro continua: “os tais “direitistas” se calam. Não colocam, de forma espontânea, a destruição dos direitos humanos em pauta que transformam o Brasil numa Venezuela cristalinamente. Estão preocupados apenas com seus projetos pessoais e com o que o mercado manda”, defende.
Em outro trecho o filho de Bolsonaro destaca: “a verdade é dura: todos vocês se comportam como ratos, sacrificam o povo pelo poder e não são em nada diferentes dos petistas que dizem combater. Limitam-se a gritar “fora PT”, mas não entregam liderança, não representam o coração do povo. Querem apenas herdar o espólio de Bolsonaro, se encostando nele de forma vergonhosa e patética. – Isso é pueril, desumano e de uma falta de caráter indescritível. Não há como não sentir indignação diante desses sujeitos. – Este é o desabafo de um brasileiro que sente vergonha daquilo que vocês tentam representar”, pontua Carlos Bolsonaro.
A postagem foi feita um dia depois de o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lançar sua pré-candidatura à Presidência da República.
Mas, segundo aliados, um dos alvos é também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que ampliou os contatos com empresários após a prisão de Bolsonaro e é cotado para concorrer à Presidência em seu lugar.
Também tentam se credenciar como potencial sucessor de Bolsonaro os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).