A decisão, entretanto, só inclui pessoas que tenham sido imunizadas com uma das quatro vacinas aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) – equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. Até aqui a EMA só autorizou as vacinas Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Johnson & Johnson e Moderna.
A liberação não se aplica, portanto, às pessoas vacinadas com a Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. O que pode atrasar os planos dos brasileiros que pretendem viajar para Itália, França ou Alemanha, por exemplo. A orientação também aumenta a polêmica sobre o chamado “passaporte da vacina”.
Para o médico sanitarista Claudio Maierovitch, da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), apesar do tom discriminatório – apenas os países mais ricos estão tendo acesso amplo às vacinas contra Covid-19, a medida é compreensível. “Países que estão tentando controlar a transmissão do vírus não querem alguém de fora que possa ser um agente de contágio”, explica o ex-diretor presidente da Anvisa./ Metrópole